1. |
Passagem
03:24
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Deixa ser, o resto eterno de um prazer
Esquece tudo que eu falei
Ninguém sabe se vai crescer
Vá pra ver, gigantes em notória luz
De Minas há um som que seduz
Se canta com o coração
Vou dizer, embora
Seja a sua história
Há de ser agora
Cada ilusão
Cada paixão
Deixa-se ir
Deixar ruir
Sem pés no chão
Há de abrir mão
Sem lamentar
Quando tudo passar
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2. |
Portas
03:04
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Eu só posso desistir
Já não caibo mais aqui
E das portas que eu abri
Pouca coisa vai sair
Toda casa se desfaz
Só se pode olhar pra trás
Eu não sinto a sua paz
Eu não sinto nada mais
Dói demais pra escrever
Dói pensar muito em você
Mas eu só posso desistir
Tenho que sair daqui
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3. |
Sabiá
03:25
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Hoje ouvi o canto de um pequeno amigo
E o mundo inteiro não parou
E a graça do seu tom soou
Nas notas do que é viver
Nas dores e no perceber
O peso em ser
Ao cantar o sabiá tenta provar
Que existe algo maior que si
E o justo é saber ouvir
Soneto em ar, rudimentar
O vento guia o som do mar
E o sabiá, o som do ar
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4. |
Mona
01:22
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Mona, eu to cansado de tentar mudar
De roupa, pele e do meu pensar
Tentando ser original
Coça, olhar pra fora e não saber dizer
Como outros olhos enxergam você
Ansiedade é tão banal
Resta, pensar de fato quem sou eu no fim:
O que eu me vejo ou o que veem de mim?
Um questionário trivial
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5. |
Rosa
02:21
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Chega de mentir, eu quero entender
A teia de trajetos que me leva até você
Chega de existir, eu sei a condição
Eu vou seguir os passos espalhados pelo chão
No caminho eu vou plantar mais uma rosa
Pra não me sentir tão só na minha volta
Sigo viajando em busca de ambição
Eu quero achar um ato que explique a razão
De tudo existir, e de tudo acabar
E neste labirinto eu sempre vou estar
No caminho eu vou plantar mais uma rosa
Pra não me sentir tão só na minha volta
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6. |
Anzol
02:19
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Tempo faz crescer
E a água faz crescer
Cada galho de uma vez
Cada sonho de uma vez
Vento faz mudar
As montanhas de lugar
Já se pode atravessar
Ja se pode atravessar
Terra natural
Mãe de peixes, mar de sal
Vida presa no anzol
Vida presa no anzol
Tempo faz mudar
Nossas dores de lugar
Mas quem pode esperar?
Mas quem pode esperar?
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7. |
Carta
02:57
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À quem puder me ouvir
Saiba que o planeta já não vai servir
E saiba que a velhice é solidão
E o vento já não é mais solução
À quem quiser voar
Saiba que as crianças já não vão cantar
E saiba que a nascente é o final
E o resto da verdade é tão banal
Eu vou cantar à Deus
Que o barco se perdeu
E o rio deixou pra trás
O resto dos mortais
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